Continuum – John Mayer

Continuum (álbum de John Mayer) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Eu já ia escrever sobre Continuum desde a semana passada, mas foi uma semana tão atribulada que não consegui. Pois bem, pesquisando sobre ele na Wikipédia agora, descobri que hoje o álbum comemora 15 anos. Eu estou chocada com essa coincidência! Tinha que ser hoje mesmo, esse texto. De acordo com a Wikipédia, o álbum que é o terceiro de estúdio (mas depois vi que é o quarto e não terceiro como está lá) do cantor e guitarrista John Mayer, foi lançado no dia 12 de setembro de 2006, pela Columbia Records! O site afirma ainda que o álbum é marca da mudança de estilo musical do cantor em relação a seus álbuns anteriores, com mais influências do Blues e do Soul em relação ao Pop Rock. Quem já escutou os anteriores – ao vivo e de estúdio – consegue perceber claramente a diferença e as novas melodias.

Eu particularmente, virei a louca de John Mayer. Eu já o conhecia apenas de ouvir falar, sobretudo porque algumas de suas canções tocavam em algumas novelas, e, consequentemente, nas rádios brasileiras, especialmente no início dos anos 2000. Pelo menos é essa a memória afetiva que tenho sobre o nome John Mayer e algumas de suas canções. Ao longo dos anos, eu fui virando uma pessoa que consumia poucas coisas, geralmente duas ou três bandas, no máximo. Isso é uma pena. Eu só vim me abrir mais depois que comecei a usar o Spotify, em 2018. Um mundo se abriu para mim. É duro aceitar que o acesso à música ainda pode ser complicado para algumas pessoas. E nem era por questões financeiras, ok, talvez por pão durice, mas é que eu era meio desligadona. E sempre fui apaixonada por música, mas era desligada mesmo. Enfim, acho importante compartilhar um pouco dessa minha experiência aqui com vocês, porque agora não abro mão dessa maneira de consumir música por nada. Minha relação com a música mudou muito. Então, como eu ia dizendo, virei a louca de John Mayer. Virei fã mesmo. Rápido e alucinadamente, assim como foi com Adele, por exemplo. Fora que o homem é uma delícia. Meu Jesus! Cada postagem no Instagram, eu me derreto um pouquinho.

Além dessa memória afetiva e novelesca, uma pessoa que eu gosto, que também é fã, me falou dele. Anotei na hora, comecei a ouvir um pouco, enquanto ainda conversava com a pessoa e depois não ouvi mais. Um belo dia, fui ver minhas anotações. Entendam, se vocês me indicarem alguma coisa de música eu vou anotar e VOU ESCUTAR! Então, encontrei ele numa anotação e fui ouvindo aleatoriamente, aquelas canções que ficam logo em cima, no início da página do artista, mas aí entrei na discografia e vi que Continuum era um álbum bem quisto no próprio Spotify. E fui ouvir. Não parei nunca mais. Isso já deve ter uns quatro meses. Já teve vezes de eu ouvir todos os dias, às vezes mais de uma vez por dia. Eu amo esse álbum e com certeza vai fazer parte da minha vida sempre.

Ainda de acordo com a Wikipédia, o nome do álbum tem a ver com a ligação do artista com o tempo, o continuum. Que poético, né? Como eu já disse aqui, meu inglês é uma desgraça, então eu compreendo muito pouco, mas existem tradutores para isso e o álbum é lindo, mesmo muito poético. Pelo menos para mim que sou poeta, dá licença. E a voz do homem é sexy demais, aquela coisa arrastada, dá vontade de dar para ele. Hahaha. Crush! Além disso, é dançante, sensual, pop, chiclete e bom! Continuum é diverso e esse é um dos motivos que me faz gostar tanto.

A guitarra fica toda se aparecendo e vai marcando o álbum como em nenhum outro dele. Com arranjos calmos, vai dando a entender como se dá a relação dele com o tempo e isso vai impactando a gente também, pois tudo transparece calma em Continnum. A gente deixa de querer ter pressa de viver. Só quer morar lá. Eu estou muito tiete nesse texto, afff! Pois bem, de acordo com o Whiplash.net, uma das faixas, Belief teve a guitarra gravada por Ben Harper e Bold As Love, de Jimi Hendrix, “recebe tratamento de luxo e mostra toda destreza de John Mayer nas seis cordas.”

Música boa. Artista talentoso, que mostra para que veio. Com certeza eu sou muito fã. Não tem como não ser. Eu sou muito ridícula e tenho dificuldade em escolher uma ou umas músicas preferidas, então no caso de discos que eu gosto tanto como esse, eu digo que todas são minhas preferidas. E tanto é que todas são curtidas no Spotify! São poucos os discos que eu curto todas as músicas, mas no caso desse, não dá para não curtir. Eu gosto realmente de todas as canções. Mas posso dizer algumas das que gosto mais: a própria Belief, já citada acima, Gravity – não, sério, eu amo Gravity com todas as minhas forças, eu ouço umas trinta vezes seguidas – Stop This Train, Bold As Love e In Repair. Essas são as que gosto um pouco mais, mas todas são preferidas.

A maioria das canções são inéditas, mas Gravity e Vultures já haviam sido gravadas no álbum ao vivo Try!, em 2005. E também como consta na Wikipédia, Bold As Love, foi “o primeiro cover de Hendrix que Mayer já gravou como um lançamento em estúdio, embora o músico tenha tocado […] ao vivo muitas vezes antes do lançamento de Continuum” E para finalizar esse texto que amei escrever, mais informações da Wikipédia : “O álbum contém uma colaboração entre Mayer e o guitarrista de 8 cordas Charlie Hunter na música In Repair. A música Stop this Train foi escrita durante um período do que Mayer chama de ‘refinamento solitário’; Ele estava na cama sofrendo de pedras nos rins duplas e morando em um hotel enquanto não encontrava uma nova residência.” Incrível né? A nossa arte nos atravessa, nos invade e é interpelada pelas coisas que a gente vive e passa. Escutem. Vocês não vão se arrepender!

Ps: Ah, esqueci de dizer que a arte final da capa traz o C e o O como um símbolo do infinito. Eu também não tinha reparado até hoje. Eu tô muito apaixonada!

Um comentário sobre “Continuum – John Mayer

  1. Pingback: John Mayer e as novelas brasileiras – Coisas e Casos Feitos e Fatos

Deixe um comentário